Anda uma pessoa a pensar que anda a enganar a carris...

... e vai daí a marota da carris é que me anda a enganar a mim!

A ideia era: como andar de autocarro passou a ser uma realidade, pelo menos até ao final desta semana, o objectivo seria gastar o menos possível com esta nova circunstância. Ora, até poderia ser bem sucedida, não fora a carris trocar-me as voltas.

Indo eu para uma zona 2 (mais cara que a zona 1) teria que comprar um cartãozinho especial e mais caro do que o das viagenzitas regulares do metro, claro está. Vai daí, inteligente, aproveitei o meu cartãozito que em vez de carregar com viagens (1, 2, 10 ou mais), carrego com dinheirinho (2, 5, 10 ou mais euros). Assim, o senhor motorista do autocarro se eu passar o cartãozinho, não sabe se a maquineta tá a comer uma viagem de zona 1 ou 2. Sendo que, por defeito a máquina desconta no cartão o valor de zona 1. Eu sou tão esperta!

Hoje, alguém me explicou que a trafulha da carris tem duas máquinas a bordo, pensava eu que para escoar o pessoal mais rápido, para poparem aos utentes terem que apanhar chuva ou sol enquanto estão na fila. Mentira! Uma marca cartões zona 1, outra zona 2, sendo que esta última está mais alta e por isso é a que utilizo. É mais cómodo!

Sucede que apesar de tar sempre legal nas minhas viagens, tenho vindo com o coração nas mãos a ver quando é que o senhor revisor me vem fiscalizar o cartão. TOMA EMBRULHA QUE É NATAL! P'RA PRÓXIMA NÃO TE ARMAS EM ESPERTA!

Fim de semana cool...

tural!

Um livro, tirado lá do fundinho da lista dos livros por ler perdidos lá por casa, lido do principio ao fim, 450 páginas de leitura fácil mas agradável. Uma visita ao renovado Mosteiro de Santa Clara a Velha, exposições, vídeos, ruínas, jardins, esplanada e um docinho conventual em nome das monjas. Bom! A companhia foi óptima, um grande bem-haja a ti.

Monstros Vs Aliens

É difícil de ver quem é a monstra e quem é a Alien, estão, no entanto, maravilhadas com os óculos 3D e caminham a passos largos para aderir a esta moda no Verão.

Domingo fixe! O tio Zé Socras trocou-nos as voltas e não nos abriu a porta do Palácio, mas quem ficou a perder foi ele. Há-de vir, há-de querer e não há-de ter (quiças lá para setembro ou outubro)!

Uma liçãozinha

Hoje no metro.

Cenário: uma idosa corre a carruagem de uma ponta à outra a pedir a bondade de quem a ouve (como quem diz, à procura de moedinha). De bengala, muito bom aspecto, enfim, os novos pobres. Não é cega, não toca acordeão, não traz nenhuma criança atracada a ela, só a a bengala e a mão estendida.

Apareceu-me de surpresa e o impulso foi: não tenho. Desde que fui enganada e alguém estupidamente me ficou com 10 euros, nunca mais dei dinheiro a ninguém. Desta vez arrependi-me. Não sei porquê, talvez por perceber que se não faz malabarismos no metro para receber uma moeda em troca, é porque precisa. Podia ser a minha avó.

Fiquei a observar o caminho que a senhora levou e até onde a vista alcançou percebi que pelo menos três pessoas contribuiram com algumas moedas. Curioso é que nenhuma das três pessoas era portuguesa. 3 homens, 3 indianos, daqueles que imitamos no café, daqueles que quando passam por nós tapamos o nariz, 3 homens provavelmente ilegais, mas 3 homens que o foram mais do que eu.

Para a próxima vai ser diferente? Espero que sim.

Fim de semana maravilhosooooooooooooo!

E a repetir, certamente. Boa companhia e muito passeio.

Estreei-me nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, revi a Teoria da Evolução das Espécies na exposição do Darwin, comi chinês (a comida, não o homenzinho de olhos em bico), repeti a Estufa Fria (Quente e Doce) e o Bairro Alto e chorei baba e ranho (literalmente) com o cãozinho Marley (filme só recomendável a pessoas muito bem dispostas, que não queiram gastar o cérebro e que andem precisadas de chorar).
Caipirinha, bolinho, crepe de chocolate e morangos fizeram parte da festa.

Hoje?
Palavras da Edi: pés cansados e a cabeça leve! E acrescento: ... e voltámos à dieta!

As fotos estão aqui.